1ª Meta: Erradicar a fome e a pobreza no mundo

14-08-2010 19:58

 

Recorte para a situação vivida no Brasil

 

 Atualmente, sabe-se que a origem primaz da extrema fome e pobreza no mundo não é a falta de comida, mas a desigualdade na distribuição de recursos. Nos países subdesenvolvidos, tal situação torna-se mais evidente ao passo que os indicadores econômicos crescem concomitantemente ao incremento das mazelas sociais.

No Brasil, constata-se vertiginoso crescimento das disparidades de dois universos que o compõem. No tocante aos índices de renda e de propriedade de terra, as estatísticas e o cotidiano revelam que a concentração de riqueza nunca esteve tão alta nas potências emergentes. Marcada pela injustiça social e pelo abuso dos governantes, essas realidades são constantes tanto em períodos de expansão como de retração econômica.

 O aumento do desemprego e a contenção de salários têm sido os mais eficientes alimentadores das disparidades desigualdades mundialmente. A fome representa um poderoso atentado à cidadania, ao afetar 815 milhões de seres humanos nos continentes, porquanto exclui um expresso número de pessoas da equidade de direitos sociais, econômicos, políticos e individuais. Também a ocorrência de guerras e outros conflitos armados minimizam a eficácia dos esforços para erradicar a pobreza e a fome no mundo. A ONU, como órgão de representação internacional, alerta para o perigo individual e coletivo contido nas conseqüências advindas da falta sistemática de alimentos para crianças, o que poderá impedi-las do exercício efetivo da cidadania.

 Tendo em vista que os parâmetros constitucionais brasileiros têm como premissa a igualdade entre os indivíduos, constata-se uma realidade disforme que reflete contrastes entre as diversas camadas que compõem a sociedade. Portanto, é imprescindível que os cidadãos tenham consciência de que a solução para questões globais partem de iniciativas individuais e o papel deles como agentes sociais que preservem a moral e a ética.