5ª Meta: Melhorar a saúda das gestantes

17-08-2010 23:47

 Um recente relatório da Organização Mundial de Saúde adverte que a  Meta do Milênio relacionada a melhoria da saúde maternal não será atingida até 2015 sem um aumento significativo nos investimentos nos sistemas de públicos de atendimento .

Na avaliação dos progressos em direção as metas, descobriram que a região mais desamparada é, novamente, a África Subsaariana.  Em alguns países Africanos a situação piorou muito.

A mortalidade maternal no Malawi praticamente dobrou entre 1992  e 2000, apesar de ter havido um aumento dos recursos para a saúde. Em média,  há a morte de 1 em cada 7 mulheres nesse local, em comparação  com 1 em 2.800 nos países industrializados. É fundamental que haja maior preocupação e direcionamento de investimentos governamentais para o cumprimento dessa meta.

Na maioria das vezes, a saúde das gestantes é afetada pela falta de controle sobre sua reprodução. Tal fato ocorre principalmente por gravidez precoce e/ou indesejada.

Além disso, o baixo nível de educação básica dificulta a conscientização sobre o quão é importante ter uma gravidez saudável e sobre como prevenir uma gravidez indesejada, tal fato poderia evitar um aumento na quantidade de abortos e na mortalidade infantil. Também a situação de vulnerabilidade e desassistência das gestantes no período pós-parto põe a vida de muitas em risco.

No caso do Brasil, e da maioria dos países da América Latina, foram calculadas cerca de 190 mortes para cada 100.000 nascimentos nos últimos 10 anos. Enquanto o número de mortes maternas permaneceu perto de 22 mil por ano, revelando insuficientes os progressos no quadro do objetivo das Metas.

Atualmente, apenas na Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Cuba, Santa Lucia e Uruguai os atuais níveis permanecem abaixo de 50 mortes por 100.000 nascimentos. Esses dados vieram de uma pesquisa realizada pelo CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina) em 2005 - ano previsto como prazo médio para países de mortalidade maternal média.

 Espera-se, portanto, que o desenvolvimentos econômico das nações venha atrelado à importância a setores fundamentais para a sobrevida humana. Desse modo, destaca-se para os órgãos públicos de saúde a tarefa de atender com segurança e sensibilidade as figuras responsáveis pela perpetuação da espécie humana.